Monetização: tudo que você precisa saber para monetizar as redes sociais

1. Os resultados certos com as métricas certas

Sabe qual é o melhor jeito de identificar um influenciador iniciante? Pedir para ele apresentar suas métricas. O erro comum é apresentar métricas superficiais, como número de seguidores e curtidas em postagens.

Na verdade, existem outros valores muito menos óbvios, mas muito mais importantes de se apresentar a uma marca. Na hora de se apresentar como um influencer profissional, vale muito mais a qualidade do seu público do que necessariamente a quantidade.

Por isso é importante apresentar dados consolidados sobre a demografia do público (localização, idade, perfil econômico…) e também uma análise de seus principais interesses.

Fora isso, é importante apresentar a taxa média de cliques e de conversão, além do retorno sob anúncios feitos em parceria com seu perfil (o ROAS).

Dados mais gerais como o tráfego (a quantidade de gente acessando seu perfil) também são importantes, mas secundários. O foco precisa estar justamente em quem está interagindo e engajando com aquilo que é publicado.

Não é porque é um publipost que precisa ser chato

Seus publiposts não podem ser chatos e menos interessantes do que o seu conteúdo orgânico: eles precisam chamar atenção para no mínimo se integrar bem em relação a todo o resto que é postado em sua timeline.

Mais do que se integrarem, é importante tentar fazer com que conteúdos pagos inclusive se destaquem, sendo mais criativos e interessantes até do que o conteúdo orgânico.

Por quê? Porque a taxa de rejeição costuma ser maior para conteúdo patrocinado. Você precisa ter algo realmente convincente para convencer uma parte do seu público a consumir e fazer parte até mesmo do seu conteúdo patrocinado.

E como fazer isso? Não existe uma resposta única para além de: seja criativo! Tente explorar novos formatos para chamar atenção.

Além da criatividade no conteúdo, você também pode inovar até no modelo de contratação que terá com a marca que vai patrocinar seu conteúdo.

Se você já faz marketing de influência, por exemplo, pode tentar trabalhar também como afiliado de uma marca: esse tipo de parceria é mais duradoura e pode fazer muito sentido dependendo da sua estratégia, conteúdo (e da marca com que vai se afiliar, é claro).

Outra possibilidade para tentar monetizar sua presença digital é investindo em merchandising próprio.

Você pode até mesmo abrir sua própria lojinha online, pelo Instagram mesmo (o botão e a seção de compras ficam no seu próprio perfil) para vender produtos personalizados que conversem com seu perfil e com seu público.